terça-feira, 20 de outubro de 2009

o pé dói. haverá de doer como tantas coisa para todo sempre? a igreja oscila seus sinos. aqui, pra mim. o quadro que eu pinto é um caravaggio roubado. escondo o original na superfície dos lábios de um anjinho barroco armado apenas com uma seta sorrateira. perverso. aqui e ai. escrevendo. um diário eternamente impossível em que as horas se perdem. perdi o telefone de clarissa. iria pedir para que comprasse as minhas flores murchas. tão minhas. sem cor. rasgadas entre duas cartas.

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