segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Por um contra-conto de fadas

meio shakespeare, meio kerouac... o conto de fadas é assim, quebra cabeças, pula janelas, roubando diários, cartas e incertezas. o canto suspenso de um castrato sereia lançado na noite. ulisse se abre como cadáver na escuridão. e apenas isso.
não abale a dança. não acabe como 2 adolescentes idiotas. assim, desejo aberto. segredo velado. um pouco além da história. as coisas mais complexas se resolvem, não apenas o simples desejo.
quem assina isso é a princesa que nem se importa com o que deveria ser relevante. faço meus calculos, dobro algoritmos e penso no espaço. os astros são o futuro.
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Comentário a: http://esquecodemim.blogspot.com/2009/11/conto-de-fada-pos-moderno.html

2 comentários:

  1. acabar como dois adolescentes burros é só parte adicional do protocolo de diversão. o problema é quando a sereia não tem escamas e a donzela tem.

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  2. Toda donzela tem escamas. toda sereia é metade peixe, metade sonho.

    no mundo hostil, que costumamos chamar de real, os contos de fada viraram pesadelos, que nos acalentam num momento para nos tirar o chão em seguida.

    E as princesas, coitadas, têm a triste escolha de virarem pseudo-auto-suficentes (samanthas da vida real) ou esperarem, em vão, pelo príncipe (que não virá), sentadas à janela de suas torres...

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