"em o tempo e o vento, encontrei um certo capitão rodrigo"
eu preciso achar um jeito meio de lado de te chamar. escondendo assim o teu nome num sinal. numa senha de roçar a pele. eu queria ver teu rosto, aqui, tão próximo. hálito rente a pele. esfriando aos poucos o desejo que se aparece em quadro. realidade. as coisas não se encaixam. eu poderia ler pra ti as minhas fichas, os meus encartes de obras raras. descobrir no sexto livro, o rodapé do abraço que se desfaz nos meus cubos de açucar. o lábio pode ser doce, mas ainda o será também o coração? ora, não te faças assim meio de godzilla na casinha da barbie. eu li num lugar amigo sobre os corações... não gosto das necroses. mesmo das que se abrem em flor. eu sei que gostas do verde que não suporto. não direi o teu nome agora. o nome que te dou entre as minhas constelações. espere, saiba do grito o momento certo. assim, me abraça, querido, dorme comigo... me pega no colo, caso eu adormeça entre os livros.
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