«deux ex machina»
abre esta caixa! libera a pandora de teus medos!
legionário bárbaro, roma se entrega à tuas mãos, assim, meio turca e sublunar, numa xícara com raspas de limão.
esquece teus mistérios nórdicos, teus fantasmas, brancos e distantes, perdidos na amplidão de uma noite para além da soturna treva.
acorrentamos teu épico no fundo do museu britânico.
escreve com teus signos secretos minha glória latina e gaulesa.
ouve a força do mar.
força teu coração à curva do rio...
se os céus não desabam sobre mim, pequeno atlas, é que os sustentas e sabes se rir num acordo diplomático (bem tácito) de apertar as mãos.
reconhecemos diante dos olhos o desejado inimigo. bem comum.
essa tragédia não tem um drama moral, mas um dilema estético.
o quê enunciar neste discurso de intermintências?
abre a janela, respira. torna a fechar. esc-quece.
toma tua roma, ordena aos teus escravos a última decapitação.
expulsaremos platão de nosso Império.
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