«ao acordar...»
quebro o vaso. é preciso limpar as águas da tempestade e resolvo as coisas tão devagar como quem se despe metodicamente diante do espelho. as mãos desejando tocar até mesmo os ossos. há coisas que não podem ser ditas, outras, no entanto, são mais que necessárias. três, dois, nenh-um. essas flores do mal ocultas nos teus olhos. o solitário empuxo das horas. como sombra ocupas o canto de minha cama. me resta ser e acreditar no abraço. o beijo, ao fim, sempre (me) desperta. o corpo acorda, eriçado. sinto o roçar de teu rosto neste sonho fatal. é preciso liberar as borboletas destas rosas destas rosas de plástico
Nenhum comentário:
Postar um comentário