terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Noções de criminologia

Breve adendo à pele marcada.

É melhor ignorar o comitê de boas vindas. Escrevi as notas para que você possa decifrar um código, teu presente. Nada de louras magras com um corpão. Alguns rapazes são ridículos, porém, não é sempre que se vê garotas de biquíni em o seu habitat natural. Ele é lindo, okay. Estou longe de tudo, bancando Veronica Mars na Universidade, para tentar saber se alguém lembrou de mim. Você já notou que as outras garotas, geralmente, não resolvem crimes? Ainda assim, vou procurar suas coisas, sozinha. Não obstante, é assustador. Alguma saída? Acho melhor não tentarmos, você não anda muito pelo deserto. Cascavéis, coiotes, escorpiões, hippies e chá de cogumelo. Juntando histórias impossíveis, perdendo dinheiro, tendo febre, muita febre. Vivendo da morte sonífera dos dias. Eu tô bem, ou talvez não. Um laço de bônus de aniversário: preciso aprender a não discutir arquitetura com meu pai. Do acúmulo e da fome. Pensando em desistir disto e procurando um pouco de coragem, 100 ml de álcool 75% e uma caixinha de fósforos. Eu sei dizer até o que você está pensando. As gotas de suor na tua testa são signos impossíveis de ignorar. Quantas vezes eu ouvi, cara, eu vacilei. Eu odeio isso de ‘cara’. Violentando os textos, violando os acordos. Queimando a biblioteca. Pura dinamite. Vocês são ridículos. É seu amigo, o bêbado da cidade. Será que as meninas vão gostar? Então, gangue, afim de rock’n roll? Como ser, definitivamente, inteligente no meio de loiras gostosas? Geralmente, sou eu quem escolhe meu criminoso, Wallace. É a minha deixa. A sessão da meia-noite não espera por nada. As entradas estão presas no espelho. Vou buscar os documentos no carro e me mando para vocês ficarem sozinhos. Faço isso porque sou boa n’isso. Você me segue, eu te mato.

Um comentário:

  1. é preciso mais que 100 ml pra incendiar a biblioteca.

    os moinhos resistem.

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