Out of joint.
É preciso andar descalço, sem os tão óbvios sapatinhos de cristal. Comprando brigas além das peles que roçam, troçam,trocam... bebidas e taças cortando os ares. Ele olha ele. Sabe que não sabem. Um terceiro ponto faz a mão que escreve e não diz do que fica no fundo dos olhos. O hálito faz curva no desejo, a mão traça os arcos catedráticos sabendo-se vazia e coletando sonhos como moedas no ar. Mas nada há. Um dia errado apenas. Um dia para observar e correr com os livros pesados embaixo do braço. Contando as horas para um remédio a mais. Para uma fuga ainda maior. Dobrando esquinas maiores que as páginas. Fazendo as orelhas de burro no destino. Nietzsche e suas três mulheres. Evitando aquele sorriso, sem estilo. Ponderar é brincar na balança. Ele prefere as navalhas de corte reto. A mão apenas brinca fazendo penas e penas. Manchas. Manchando o céu e pintando de negro a noite como uma redundância para que tudo escureça e no fundo feito grafite um desenho se arme. Tu entendes o segredo disto aqui? Há uma marca na coxa. Há um apertado no lábio. Mas há, mais forte e perenemente o livro pesado dizendo ainda do dom do poema. É díficil não exigir nada? de um golpe. De outra parte, não importa, estrategicamente, é preciso recuperar o itinerário. Astro-e-lábio. Espada em punho, decepe a cabeça!
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