eu talvez saiba do que preciso, com o mapa nas mãos. sem bússola. assim, na fumaça.
querendo um ou dois caminhos.
faz calor no frio.
o que está, como está.
espero as devidas notícias no crayon disfarçado.
quebrando devagar os copos, ausculando as portas.
cavalgando nas dúvidas do sem fim.
como?
não sei, o contorno da mão não diz das linhas do destino dentro da mão.
apenas isso.
não digo. respiro dolorosamente. respiro.
como não.
isso me cansa. isso descansa. decanta.
as rugas pesam, escondidas como marca-página dentro de um livro de poemas ruins.
ensaio a vida.
ensaio a topografia do segredo.
não tiro as roupas,
me perco nas dobras do pijama.
sabes enviar um abraço lento?
Nenhum comentário:
Postar um comentário