terça-feira, 22 de março de 2011

Por uma poesia de cama

aqui, entre os lençóis, não encontro a palavra certa que me morde enquanto durmo até que eu desperte e enfim a perca. tenho que acordar cedo, mas invoco e estou aqui, gastando palavras até encontrá-la, mas ela não vem. é rebelde, língua solta. mas também eu te castigo: ficara presa, no dicionário posto no escuro, embaixo da cama, acalentando sua rebeldia, até que o dia acorde. e ambos tenhamos que trabalhar.

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