Leio Stendhal, mas me encontro com Henri Beyle no café. Kostrowitzky me conta que seu Tirésias é baseado num encontro furtivo com um travesti. Com gim tônica na mão, Jorge de Lima me chama de Ismália… É esta minha torre, este meu mar… Este seu céu… Mas corrijo o lado poético da tragédia: Isadora. Tão francês: Isa d’Or dans voie sans issue: j’adORe. Deveria trocar meus postais por poemas com endereço. O que acha disto? A mão de obra de um artista devotada a um certo refinamento de atenção de alcova. To com um trevo de quatro folhas no centro da rosa dos ventos, esperando a sorte mudar. Que estrela devo seguir?
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