Creio ainda ter de me explicar que embora (futuramente) chova de referências à Lacan, Miller, Derrida, Deleuze etc, isto não impede outras passagens. Todo livro (e é bom entendermos livro aqui em
lato sensu) tem e reflete aspectos de uma cultura, de um pensamento e de um trabalho com a escrita. Creio que foi Roland Barthes (não culpem minha péssima filologia agora, estou em Lages e minha biblioteca está em Florianópolis) que disse em algum lugar (talvez em “A escritura do prazer) que não existe livro ruim, existe livro mal lido. Apesar é de que, nestas de sensibilidade, de peles, há livros que certamente parecem “dizer” mais (ora, livros não dizem e cada um interpreta cada coisa a partir de seus fantasmas). O que quero dizer com isto é que estou aqui para tentar qualquer
aventura ou
quête (não irei entrar ainda na diferença crucial entre estes dois conceitos – para os apressadinhos procurem Giorgio Agamben).
Neste sentido é que também faço meu convite, se quiserem me enviar títulos de obras, questões, dissertações, planfletos, fanzines….o que der e vier. Prometo que na medida do possível irei lendo, e prometo não fazer uma simples
resenha da obra, do tipo “fulaninho entra na casa
e mimimi’’, mas tentar desenvolver lugares de reflexão para obra.
Grato ainda mais uma vez,
Beijos,
Evandro.
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