sexta-feira, 7 de agosto de 2009

& vertigem

onde está? de onde és? aqui. aqui está. ele. e enfim nós. ambos e prontos. nos batemos contra a porta. jogamos os turnos. a têmpera aos parafusos. e o roçar da barba.
não há lágrimas. nem quadros vagos, retratos e labirintos. as palavras ressoam declarações ao resfolegar da respiração.
teu suor. teu silêncio. tua presença.
a resistência das linhas e dos versos que quedam não apenas uma vez.
ao terminar aquela história: golpe de amor sem glória.
penso em ti sem cessar e te dou estas páginas em que atendo e me suporto no branco vazio.
és verlaine, ronsar, musset.
palavra presas no vinco das calças bem passadas.
& marot. & rimbaud.
de tristes destinos.
..e & e &...
toda a miséria em palavras famintas e sangrentas. bife mal-passado de baudelaire.
um fantasma em força preso à forca que nem os nós e as atas que seguram este poder ver e ouvir que sabe em 3 rimas, talvez, sem algum soneto. as sirenes de uma poesia de ausência e sem coragem.
... à votre tour une carrière de grand poète...
e em nada, nas forças das águas, a guinada dos ventos.
uma última mordida às garras da palavra.

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