domingo, 16 de agosto de 2009

complexos cirque de soleil

eu voei. nas direções do fundo preto do palco. o samba tocava. as notas que rasgava entre os flashes e etiquetas diziam que minha nobreza caía. eu falei italiano com certo signore. não poderia dizer nada mais. nem muito mais. mas queria. e sabia. e desfazia as verdades que aos poucos reconstruía. sabia contar. 1-8.  greta vence audrey. abro novas listras. desfaço as malas. as certezas. quero doce. sorvete e certeza. queria ouvir a voz. a tua. aquela. espero. não sei. não deveria estar escrevendo isso.  burroughs vai brigar comigo. setas. setas. curvas. corpos. tantos e eu não queria nenhum destes. eu ando tão vesúvio entre flores, faunos e feras. encontrar a francesa no shopping? compras, não mais.  eu gosto tanto de suas bethânias e suas vozes abertas em largos cabelos. e eu queria. esta selva aberta em pêlo. selva seduzida em peles. queria tanto as estrelas impossíveis que não encontro. nem naquela dança. nem mesmo naquele rosto que me salva e me agonia entre dados e dardos. contramão de um saltimbanco assaltado e açoitado pelo vento das coxias. as cortinas sempre caem e matam. matam um cadáver que não há. aqui. e aqui mesmo. eu deixo. a queda roxa e púrpura que marca (palavra inaudita) sobre a pele.

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