sábado, 15 de agosto de 2009

festa

fomos que fomos, e quicamos. dançamos. éramos 3 e 4. mais vários. e chocados. e entregues. mergulhados em taças de champagne roubadas. flutuantes. eu pensava em ligar, queria aqui. não deixaram. okay. aceito. dancei. e tivemos as nossas núpcias. entre as jubas e jujubas de uma festa que roubamos os holofotes. tão lindos. tão esquecidos e lembrados entre si. nem precisamos de mais do que nossos abraços e danças reconfortantes, dessa poesia over. nem queríamos, bitches, se perder. e na noite. entre luzes faíscantes. copos. copos. copos. e felizes. e sorrisos. nos esquecíamos, amigos, um nos braços dos outros. uma musa marginal, que ria à americana... um modernista de alto escalão político, à alemã se impunha e se abria... e polidez e grandes e largos gestos que (re)comportam o mundo... um arquiteto à membro de conselho, que sabia onde encontrar os copos, sempre os copos, a fixação dos copos. e o nobre barroco que sabia das partes da corte, de onde fazer os cortes. todos em sedas e brilhos. nobílissimos. e tão mágicamente unidos e felizes, como um único sorriso que se rasga em festa e noite estrelada.

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