creio ver e unir por novo desenho
os olhos fixos em mim
tigre domado que joga com as moiras
uma estranha roleta russa
cheia de bailados de máquina de escrever
e descrever
a insondável pele cor-de-sombra
em que as árvores sussurram e se consomem
avançando raízes profundas
largos braços
devoradores de cristal
a gemer e esconder o rosto
semeando rubis, pérolas, sáfiras
num tempo de lembranças
sutis
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