sábado, 19 de fevereiro de 2011

sob o divã...

... tu dizes ainda, daí, deste lugar aí, fala no silêncio tão alto que dói meus ouvidos. corro pelo jardim... tu te suspendes por ali... como uma sombra falha. eu não consigo desenhar seu rosto. no tambor do 38 tenho duas balas... há um corpo apenas aqui. eu falo, mas você não me lê. o que você teria feito se eu te contasse disto. é toda esta história bandeirante dando bandeira. eu gosto de manuel bandeira, você sabe... como quem toca piano. é o cântico negro. eu preciso levantar e partir. você não aguenta quando eu digo que a palavra é apenas isto, um jato de luz atravessando o prisma. talvez, a lógica não seja o lugar de quem tem este corpo... é tu quem dizes disto. e não fala de mim... esqueça.... há um corpo balançando suspenso numa corda.

Um comentário: