quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Conversando com O(mar)


O(mar), hoje, resolveu sorrir pra mim.
Mal sabia eu da areia que esses sorrisos traziam consigo, mal sabia eu das dunas que eu despejava pelo caminho que trilhara!
Sabia eu que meus olhos d’água amenizavam ou que meus olhos d’água camuflavam?
Quando O(mar) sorriu pra mim, tive a certeza de que também trazia consigo a verdade, mesmo apagando meu rastro de passos ora apressados, ora vagarosos da areia do meu sorrir. Marcas que com sorriso somem, que com sorriso travam uma futura lembrança para fazer com que eu olhe pra trás e note que as marcas são apagadas, pois cabe a mim (re)lembrar, (re)viver, (re)construir e fazer com que novos sorrisos tornem-se minhas recordações. Deixo minha lembrança me amanhecer. Deixo de ser refém dos sorrisos para que sejam meus os sorrisos de outrem... amenos ou não, camuflados ou não!

Carrego teus sorrisos no meu caminhão de areia, marco com sorrisos todos os lugares por onde passo.

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Joinville, 2 de fevereiro de 2011.

Humberto Pires

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