quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

nervo vago

estas liberado ao teu acaso. tira da bainha esta espada sem direção e sem fio. corta lendo, afundando a lâmina na jugular e sucessivamente corta a artéria. toca minha clávicula, mas não tens chave alguma. sem acessórios. que se olha aqui? toca o septo como que insistindo por mais ar. como quem usa as mão em concha para tomar agua. o sino toca. é minha hora. descer as escadas, você não estará lá, mas eu nem mesmo te esperava.

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