terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

hoje fumei um charuto, sabor chocolate... não sei dizer a marca ou qualidade, apenas o preço, mas isto também não diz nada, ele foi comprado num posto de gasolina. sem requinte, apenas aquele que se inventa a partir da cena. o que eu comi? o que bebi? a cama larga, o calor voltou, a chuva passou, o pé irrita. ninguém sentiu que meu palco estava vazio... e que era apenas a música pronta, sem orquestra que tocava enquanto nenhuma sombra dançava. toda vez que danço meu ballet eu sacrifico minhas possibilidades. quem ficaria com um bailarino? quem o escolheria conscientemente? todos que passaram pelas minhas páginas fugiram, de leve, de mansinho, de supetão, sem arranhões ou no rompante, sem arrepios ou medos. sem drogas pesadas. as luzes me irritam. eu queria apenas um abraço. uma nota mais larga como dor. sem sentido. me liga... insiste aqui, nesta tua presença, já que a minha tu tanto recusas...

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