segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

para George.

centrando sobre os livros, que se abrem, como se escreve, você lembra a página ainda.
mais do que a aventura. a escrita tem mais de dez dedos. é a fala que se prende ali no dente.
no teu rosto que faz curva e reflexo no corpo. abre, devagar os braços, correndo na noite. o corpo escrevendo em copos a ficção que torce as imagens. na lápide futura, não que mais ainda, não o silêncio, mas o estrondo da risada que sempre irrompe do meio da letra. é para outras páginas que estamos aqui.

Um comentário:

  1. lindo!

    lindos!

    mas o george de braços abertos me faz lembrar de uma única coisa: a corrida de pombo.

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