quinta-feira, 3 de setembro de 2009
procurando o real da ficção: tentando montar o quebra-cabeças. um outro joga cartas a um canto. reflexos do espelho caído. eu quero o que você quer. as flores não abrem. possibilidade última da melancolia. as máquinas de pensamento desabrocham em puro óleo e potência. eu quero porque é você quem quer. o ponto oscilante da estrada na curva do pensamento. na curva do verso. moedas lançadas como último desejo. sem fadas. eis o irredutível da maquiagem: a mancha. tudo o que resta é o olhar vazio e fixo do morto. água-forte dos paradoxos. um telefone. um pincel. papéis. tantos papéis. a chuva. a dor da chuva. a dor estética da chuva posta no quadrado do quadro. o vazio aberto. a vontade de não falar gritando de leve no ouvido, quase como sussurro deste desejo sem saber o quê. vontade de... a chuva continuamente irritando a pele. os cabelos úmidos, não de desejo, porque não há. mas insiste. aqui e ali. entre as cartas, uma peça que falta. procuro e não encontro. o jogo incompleto de uma paisagem impossível.
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la cabeza apoyada sobre la superficie fria del espejo...
ResponderExcluirparado solo en el tiempo...
golpes en la ventana que me indican que llueve...
y veo mi rostro palido sobre el cristal...
que lentamente se va descomponiendo por las esas lineas de agua que danzan.
parece que mi infinita soledad se refleja en cada gota de lluvia...
que cada distorsionada copia mia me grita, me grita!
golpeo de rabia el espejo, intentando dañar ese otro yo que me mira del otro lado...
solo consigo reproducir este vacio que me cubre
en los miles de pedazos que han caido al suelo...