segunda-feira, 7 de setembro de 2009

a Gil. a Rôdy.

dói tanto que o estômago convulso não segura as palavras. gira e entorna. o espírito santo, a vitória, sempre me salva. eu não queria, nunca. ficar preso com a face desconhecida. o vômito da ignorância que pulsa e lateja. tenho tanta saudade. tenho tanta. tanta coisa. e as coisa ficam aqui. ardendo. nas pernas nuas e no joelho direito esfolado no caminho da cidade de esmeralda. o mágico de oz não pode me ajudar. um copo. dois. três. quatro. um litro. a garrafa. o gargalo. dói. eu disse que te queria? queria sim. mas você nem pode ver isso. sua janela saltitante tem as cortinas cerradas. é a velhice dos meus 21 e de sua adolescência mesurada. eu liguei pra tanta gente. eu precisava de tanta gente. e resto sempre só. dor e lamento. ópera de violinos sem cordas. minha flautista está longe. eu fico apenas com o vestido. duas palavras doces e já caí na rede. eu sou tão fácil. tão prostituta de esquina sem sonhos que sinto nojo. arranjo os saltos. retoco a maquiagem borrada. não, você não vai fuder comigo nem com meu caminho. eu não vou dormir contigo. eu não abri mão de esperanças, mas as cicatrizes doem. bad master. eu tenho meu herói inalcançavel e ele não se chama Aquiles. uma ligação salvadora que me impede de voar. o fogo do estômago não é facilmente curável. só queria que tu tivesses ciência do quanto gosto de ti. o telegrama ainda não foi enviado, a mão não escreve as notas, não tenho o endereço. e machuca. insisto. peço desculpas. e nem mesmo é o alcool. mas esta caligrafia diária de jornal barato e sangrento. quero água. preciso. vem me colocar pra dormir?

Um comentário:

  1. ai ai ai. a primeira é seeeeeempre a mais dificil. e você ainda produziu algo mais decente do que eu: minha apoteose foi "the bug is bugging".

    ResponderExcluir