domingo, 29 de agosto de 2010

Uma página

Best read with your favorite cup of tea!

não me aproximei. a praça aberta no meio da cidade tinha um nome confuso e uma lenda estranha. alguns escoteiros corriam, crianças no balanço. restava esta sombra minha sobre uma toalha xadrez bancando Jane Austen. poderia desenhar, poderia se... você me ligava durante a manhã para me acordar, mais tarde, certamente, descobriria que talvez fosse sonho. não sei se gosto de sonhar. não sei como tu me encontrarias neste labirinto. tudo é uma insistência de procura. he could read his own history with an interest which never failed: this was the page at which the favourite volume always opened... não quero que insistas em bancar este Romeo impossível. descobri o que preciso talvez, meio alucinadamente, mas sei. o parque, além as árvores, as sombras, dos gritos, dizia algo mais. não vamos mais brincar de talking cure, certo? há decisões sempre limites. pensei no espaço que eu desenharia como os limites do meu lugar. cavalos não são muito bons pra alguns papos e o ar sem poluição acaba fazendo mal pra quem não tá acostumado, mas sempre se pode fazer o cowboy de alguma antiga propaganda de cigarros e tentar ser livre por alguns segundos em alguma campina. bancar o cowboy é legal! mas precisa envolver uísque e/ou tiroteios ao tramonto pro meu gosto. a banheira não foi capaz do que deveria. o vinho não me esqueceu o corpo. há ainda aqui muitas páginas de diário para serem queimadas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário