quinta-feira, 15 de julho de 2010

Síndrome de Stendhal

Bem aos anos 30. de 1830.

(para Clauber, quase Glauber, o Rocha)

cuidado com o coração. respire devagar. sem fricativas, digo cã ou digo gã. prefere surda ou sonora? um desenho enviado de Milão a Reggio não faria tantos registros. como, bem pudera?soletro as chances de sorte e calculo os metros quadros. sistema. predicados analíticos insuperáveis abrem e fecham as cadeias das portas. uma janela aberta, pelo reflexo cardíaco o quê você vê? três acentos, quatro. corrijo. quem você foi numa vida passada. circulação offset. eu não sei tocar pratos, mas sei pôr os corpos no cavalete. procuro jornais, meio Caesar, meio quase Nero ao violino. não descanso à sombra das palmeiras. Constatei que todos os anjos tem o sexo amputado. Onde estãos as asas. nos belos lábios circulam, talvez, ainda, outras palavras.com o dedo é que se abre caminho no meio da multidão.o que escreverá Verlaine a Baudelaire, sem ser à Rimbaud. o calvário justo e verdadeiro dos homens de pecado. o index já foi feito. livros e homens já foram queimados. restam estes bilhetinhso esparsos. não quero ler Die Heimkehr, já estou em Französische Zustände. não sei se te deveria dedicar isso aqui.mas sei fazer uma dança, quase poema. quer ver?

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