sexta-feira, 25 de junho de 2010

Rime sparse

(meio Petrarca)

para quem sabe se encontrar aqui, você sabe?

volta antes das quatro, era o que eu queria te dizer. você silencia. tenho pesadelos como quedas em abismo, assim, no contágio com o real. tua ausência dói como dor que rasga. não sei o que esperar. quando penso ai giorni che ho passato insieme a te. eu quero os teus braços nus e apenas um beijo. um beijo para abrir um lugar que me abra uma passagem onde meus sonhos extraviados se encontrem aconchegados. meu corpo dói. Il mio cielo splende di quell’anima che hai. eu vou em busca de teus passos, pisando descalços os cristais quebrados, tentando alcançar teu corpo quente, roçando no meu corpo frio. serei sereia nas horas de aconchego. eu pego meu cavalo selvagem, quase rugendas, para te sequestrar, fundar minha nação, os meus guerreiros.Nel mio cuore per tutta la vita tu un posto avrai. eu não sei dizer o que quero dizer, me ensina a sentir disso? não me jure, eu não sei rezar, mas quero acreditar. eu te pedi, você deixou. agora você poderá ser culpado de um crime, mon petit prince. ai que eu me perco. você me aguentaria um pouco mais, de olhos lassos? Voi ch'ascoltate in rime sparse il suono....di quei sospiri ond'io nudriva 'l core... quem pode acreditar que o amor pode ser um delírio seu, o meu delírio pode ser acreditar. não quero marcar horas ou lugar. apenas me abraça para dormir? me faz sonhar?

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