domingo, 4 de abril de 2010

test drive

para Lara.

fraco. os traços desenhados sobre o vidro, na poeira da areia, se desfaziam. fracos. o açucar faz vezes de neve e faz o calor futuro dar a volta no corpo. sem carros. o hospital arma os crimes. não gosto de milagres da natureza. uma curva longa, sem cortinas. o cansaço. as dores. nenhuma palavra a mais. nenhum projeto. tudo se joga nas páginas de alta-velocidade de uma biografia que vai sendo escrita no desejo. sem platonismos. sem programar latinos e pornografia. continuar pintando a parede. ele parece um baby, diz a voz sincera comentando uma foto. lustro os saltos. a mão feminina dela aperta a minha. engatamos uma terceira, pisamos fundo e liberamos a sintaxe. sem peso na consciêncie e sem aditivos no motor.

Um comentário: