Estou brega. Tentei escrever um poemeto e saiu isto: queria poder sentir o toque da sua pele na minha, a fricção táctil e movente do pensamento que não pensa, o calor do teu abraço, os calafrios repentinos quando recuas, o gosto de tua boca, tão clichê, tão desgasto, mas… ainda… o cheiro de teu suor, o corpo que te inventas, deixando nossas sombras se envolverem, os olhos se perdendo e desencontrando-se no fundo dos outros olhos, os dedos tomados pelos nós se enlançando, a respiração como música, em três por quatro tempos, presto vivace, a verdade baforando misteriosa, como nunca, na nuca.
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