sábado, 16 de julho de 2011

com o lápis negro traça o destino dos olhos, oblíquo a verdade: nem cigana, nem dissimulada. mulher aberta, sincera... a mais sincera e sem segredos. tira a aliança da mão esquerda, passa-a para a mão direita. onde muitos veriam crime, há a opção. onde muitos vem escolha, antevê a causa... espera o efeito. os lábios vermelhos como um assassinato. os espelho quebrado em fúria, mas os 7 anos de azar vem pela garrafa de bom vinho, raro aroma, lançado ao lixo, regando o resto de comida jamais tocada. o atraso. a cena. a cortina se fecha. notas na calcinha. quanto vale um corpo? quanto pesa o desejo?

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