sábado, 16 de julho de 2011

3 da manhã, a ponta dos dedos desliza sobre a cocha branca, desperta. primeiro a ponta do pé toca o chão, seguida pelo calcanhar. passo de gradiva. o sonho desperto é como pompéia acordando no inundar das chamas. nero ainda toca violino na janela ao lado. o que ainda posso te pedir? eu ainda te estresso. o que ainda teremos em comum? as coxas nuas, o dorso aberto, coração (como o de antigas imagens da catedral que frenquentava) está exposto. qual o perigo real?

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