quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

a mosca e o leão

(de um verso talmúdico)

parou. sorriu. distante. é assim que uma história não se permite começar. sei que você não entende hebraico. eu aqui, tu aí. silêncio. esperando um banho. eu aqui, te esperando. e nada. e só. e isto. estou recapitulando as horas. não devo acreditar no que dizes. talvez a vida seja um desenho animado. onde eu vejo neurose, você ve pornografia. vou viajar. mesmo. e se meu se e somente se não fosse simplesmente isso. se a minha escolha não é toda esta. vamos ao fundo da metonímia, para desencotrarmo-nos no labirinto mal-formado do desejo. as peles. a voz que eu não tenho. a certeza que não tenho. aquilo que eu não insisto. cansei. apenas me deixa dormir e sonhar? uma vez ainda.

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