Firenze, ainda que fosse sábio
e centauro como o velho Quíron
não te diria
estas palavras
perdudas entre Auvergne e Urbino
não te dedicaria estas poucas letras
cartões de alguns séculos
de perucas, saltos e sedas
nem sequer lembraria
que de tudo a tudo
o emblema de tua imagem
tendo o corpette do fugidio buso
apertado
por mãos demoníacas
inda que celestiais
e refulgirias
naquele brilho de constelação oculta
pela chuvas e nas trevas
destes, aqui, olhos densos e futuros
de ampulheta quebrada
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