quarta-feira, 21 de setembro de 2011

falsete

ouço a canção da índia, de sadko, rimsky-korsakov. um ponto sobre outro. talvez eu tenha tão poucos mistérios. o garoto com o guarda-chuva pingando é quem passa, como todos, não me vê. o café ferve aos olhos. o que fazer para além desta conversa que não existe? eu pensei sobre as horas, sobre aquele futuro. e se o passado luminoso das estrelas realmente disser algo sobre o futuro. sou analfabeto nesta escrita. não sei ler, é o desastre. o des-astro. o que posso te dedicar. o menino 3.0 tira da carteira uma foto, sorri, o canto da boca repuxa, a pálpebra direita treme levemente. é outro garoto. uma carta foi enviada, um convite foi feito. não sei nada de leis, não entendo direto. eu me escondo no nome. no pão com torradas. um mais de dor grita sem ser ouvido. talvez pintasse se tivesse olhos. mas o que eu vejo? tudo excede a isto. eu poderia te dedicar um pequeno florilégio. poemas são flores, sabia? schubert continua. não faço orações antes de dormir, mas coleciono trevos de quatro folhas. joga teus dados mais uma vez? quem sabe eu ganhe um beijo... um sonho a mais...

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