quinta-feira, 29 de setembro de 2011

eu queria poder ligar uma vez. já o fiz. não gostei. observo de longe, de olhos fechados para não ver. não procuro. não tento. não penso. até sinto. não sei. como deixar a garganta livre para o ar, o ácido amarelado de angústia. é apenas meu. é o que tenho. eu te disse. lacan ainda estava certo. o que tenho para te dar, você não quer. renúncio a possibilidade. a memória registrada em tinta. sem versos. é guardanapo sujo com três palavras não ditas. meu crime. não ter deixado. e apenas isto.

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