segunda-feira, 1 de junho de 2009

Piano Vitoriano

o navio corre cego em direção ao caminho do já. linha cega na escuridão. algum santo espera e espreita. rota 18. no vale onde nada vale. no seio de picos de luz. à proa da sombra de si. timidamente recolhido a certa insignificância de suas pernas. dói em três bemóis que estouram nas sinuosas e lustrosas curvas violáceas de um reflexo miguelangélico de estatua que o ladeia a direita e do surto diabólico - demônio curvo - das tantas esquerdas de sorriso branco e negro de uma cauda de soluços.

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