sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Esmeralda

Um pandeiro com fitas toca uma moeda jogada na ponta de uma espada como uma rosa manchada de sangue roxo como o céu da meia-noite. As cartas despencam como nuvens de mau fado no fundo dos olhos do lago secreto dentro do qual se lançam ao degredo de quem um dia chorou, pensou, amou... à luz da lua um sonho vago e fulgaz como o brilho de uma lâmina. E as vozes proferem mudas, arcos que mil perigos vencem. Com cinco ondas, um espaço negro, olho o mar, o meio fio, a meia estrada, as fitas amarelas.. cigana que escondeu o amor negro a um ser sublime que se escondia como escorpião entres as frestas da dúvida da fé... a morte, sim é certa e não tem preço.

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