quarta-feira, 3 de março de 2010

crisis

KCN: um céu azul

os silêncio e apenas as teclas com me apertas a um canto. não queria, definitivamente, procurar as coisas desta maneira. eu nem mesmo procuro. falta a coragem. talvez por isso o revólver calibre 38 nunca tenha deixado a gaveta e as balas se transforme em bagas e cápsulas multicolores. a hipocondría devorando os medos e enforcando os monstros que habitam embaixo da cama nos lencóis. talvez pudera ver mais longe da torre, sem a princesa histéric ou o macho alpha tornado príncipe. as coisas precisam doer para serem reais? o sono que não vem e que tarda. sempre. uma página a mais. sempre. eu sirvo para servir a este teu desejo estranho. eu sei. abre o céu no meio da tarde, o gesto, a mão. quem precisa destes joelhos dobrados? como refazer um quadro rasgado. um alvo, talvez. um plano. riscar o rosto no escuro. é preciso deixar de ser dragão para deixar a torre e talvez ganhar um horizonte. para além do livro.

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