quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Para Audrey
Os grandes olhos verdes, o corpo quente aqui, pousado entre minhas cochas enquanto escrevo. Digitando comigo. Vez ou outra tentando morder a ponta dos dedos que se chocam com as teclas. Corre e salta sobre o teclado. As patinhas pintadas, em que não se descobre se eram originalmente pretas ou rosas. Recolhendo em lambidas este segredo de noite esquecida. Escolhendo ferozmente seu canto na cama, as suas horas, seu dia. Um pequeno animal preso aos seus dois meses de vida, não se sabe ainda felino, mas feroz, leoa que sabe que aqui talvez seja o maior de seu território, dominando aos poucos miados sua verdade imperiosa. Água. Comida. Carinho. Soninho. A respiração frágil daquele que não sabe o perigo que corre ao observar o mundo através de um vidro polarizado, cujos os raios de luz, enchem o quarto de luz, no fundo rosa das paredes. E dorme. Assim, abandonando-se então a sua impossível de ser escondida condição de filhote. Fazendo do mínimo afago, o meu conforto. E um encontro de uma maneira de:
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Na brincadeira, a confusão: quem brinca com quem? quem é quem? o novelo e o bichano. ;P
ResponderExcluir