quinta-feira, 30 de setembro de 2010

jenga

(vendendo mais que armas na abíssinia)

qual peça você irá tirar? a cabeça? os braços? faça sua escolha. o que no fundo dos olhos negros refletia era sempre um mau pensamento, bad trip, quem sabe. 54 peças de madeira. preciso procurar um poema.(conectividade limitada). aquele poema que você dizia gostar. eu tenho más notícias pra ti, mas não posso dizer. insistia a mão que me entregava um ramalhete de flores murchas. o que irá cair? o que irá restar? qual a peça que de mim que irá me fazer desmoronar de vez. não sou trezentos e cinquenta. nem de perto. não funciono assim. 3x4. o amor é isto. simples assim, não vamos inventar moda. eu não tenho nada pra te dar. (o post it secreto que não posso entregar). não páro pra respirar. não penso nas horas. as horas... tão dalloway que sou em minha penteadeira. quanto tempo faz que não recebo uma carta? eu te pedi apenas uma foto. não mais que isto, para meus pincéis. tenho uma surpresa pra ti. não para ti. tão complicado estes deslocamentos, rimbaud (leia meu telegrama!). patagônia, querido... é minha pequena aventura. ilhas malvinas. uma garrafa de vinho, frio, entre inglês e espanhol. sempre sobrevivo criando minhas ilhas. é meu olho direito que arde. ainda. não deveria. não me ponho no jogo, não mostro a cara e nem dou as cartas. o que você ainda tem na manga? talvez um último romance, para ler, bem à los hermanos...

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