é o que resta: ficar como relógio na madrugada disléxica. trocando as letras como quem diz disso que resta no istmo de si. não tira o gel do cabelo, no nosso confessionário, você é quem ouve e dá as notas sanguinárias, sou viúva, uso véu e choro meu rosário. sem tantas lágrimas, mas muitas pérolas. você nunca responde as minhas perguntas. não falo francês contigo. não ainda. é questão de tempo, não? moça grávida e compromissada que és. faz notícia. sem milagres terceiros. como assim? bêbados a caminho da cama. trocando boas noites. amigos, sem brinde, apenas, boa noite. a minha noite na minha ilha terá mais estrelas que tua noite no centro deste mapa de terceiro mundo? tão radical... tão menos europa. não sei o motivo destas palavras. talvez seja sua presença aí, a minha aqui. tão ''migs'' e isto apenas. eu encho o saco. apenas. você ri sempre. isto deveria ser bom? não? rir... é.... então companhia. algumas vezes, na realidade todas elas, o vinho sempre vence, o confessionário fica vazio. não sou psicanalista de meias palavras. sou criminoso, mas não assalto terrenos já ocupados. não sou sem terra ou sem teto. meus significantes insignificantes insistem. é... nestas horas é que se diz boa noite para que a bebida não fale. o psicanalista precisa suportar o seu lugar limite. você entende?
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