J'adore, eu poderia lhe dizer
Mas é amor que sai dos meus poros
Je t'aime, então. Je t'aime!
Sua descrição é impossível:
as palavras são poucas
as imagens distorcidas
Nem o francês lhe alcança
Nem Monet lhe contorna
Um continente não lhe é o bastante
Mas uma ilha o cativa
Tenho vontade de tornar a gritar: je t'aime!
Mas meu grito se soma a tantos que, involuntariamente, entoa um canto, formando um coro
A harmonia, então, se instala
Os pares são feitos
Dois é seu número
Biênio é seu tempo
Duplamente qualificado: beleza e intelecto
Mas continuo só,
a despeito do dois
a despeito dos dois
Querer e poder
Nunca apenas querer, nunca apenas poder
Em duo eu começo: te amo
Em duo, finalizo: Evandro Brèal.
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Recife, 13 de janeiro de 2011.
Cláudio Fazio
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