(depois de ler Schreber)
talvez este seja o impossível, encontrar o real naquilo em que apenas figura. não sou um bom gramático. mil perguntas neuróticas sempre surgem: eu o amo? você me ama?
sonhei com o vazio futuro, o aberto suspenso, sonhei com um pensamento que pensa o pensamento pensante. tudo se fazia no fundo negro da mente, tão igual a um labirinto de espelhos.
quem é que ama aqui?
isso é tão início do século.
preciso descobrir outras linhas ocultas, outros lugares em que esta escrita se inscreve. mas é apenas um sonho ainda. sem delírios.
não sei se depois disto há algo para escrever. puro delírio das relações.
eu não faço teu gênero.
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