segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

para Felipe, o Sapori

não, não nos encontramos na praça da liberdade. passamos as estações, não perdemos o trem. o relógio atrasa, ricoxeteia nas horas. talvez, poderia pedir alguma benção para mim na praça israel pinheiro, diante da luz, do horizonte aberto, deste corpo recortado na silhueta da cidade. mas não acredito em deus. tu não me deu meu mapa. tu não dissestes onde, em que encruzilhada estarias. mas te sei à espera, terremoto lento e desprentensioso, sorrindo no latente da boca, sabendo mais do que apontar o dedo, guiar um amigo.

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