acho que estou para além do quarto do pânico. a respiração já acalmou, o peito já parou de arfar, talvez tenha restituído os mapas e direções na minha cabeça que pesa. estou só. garrafas vazias. livros que como colunas se equilibram. o medo. não posso tocar o corpo. não tenho mais páginas para escrever. preciso desenhar um rosto que ainda não conheci. tenho uma lista de inacessíveis. suplanto o desejo. apenas respiro, para continuar aqui. cicatrizes não contam histórias para quem não as sabe ler. o que és capaz de ler aqui?
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