terça-feira, 5 de outubro de 2010
Sim, fique!
só mais um pouco a lembrança insiste. talvez seja hora de voltar a arequipa, de rever o velho afeto. o quadro pintado que é meu e do qual só tenho a fotografia. não sei falar quíchua. é nas altitudes dos antigos vulcões, ali no abraço de uma amizade suspensa. la ciudad blanca. a caligrafia das montanhas diz daquela que insiste e que fizeste trêmula no papel. os camponeses são aqueles que sempre passam iluminados pelo sol. tão à villanueva. na descida do impessoal, tua história e a dos teus é que pesa naquelas pedras. as plataformas que suspendes como sonho. quando eu decidi pelos livros, tu decidias apenas a este silêncio frio de escrita. o que conservaremos amanhã além desta poeira e desta insistência?
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