"para Maurício"
è permesso? posso entrare? se eu pergunto é apenas uma maneira de saber dos riscos. meio do perigo à la carte, do que vem no menù. io prendo un caffè. não ouço vasco rossi. meu sotaque não é da toscana. eu sei que você entende meus erres carregados. io ho tante cose da fare, mas non ho tempo. não sei como abrir as cartas distantes. é um código cerrado, sem vade mecum ou tecum. é preciso seguir pelas vias paralelas, as outras tem muita gente. sofro com a bethânia chacoalhando dentro do ônibus. faço meus pastéis. a goiabada é o único jeito d'eu devorar a julieta e esquecer o romeo. o francês rasga minhas veias. eu tenho as coisas decididas. e tu? como está a a balada? onde está o relatório? gosto de lógica, números e gráficos. você sempre espera as mesmas coisas das noites dos finais de semana? não morra, não um pouco (eu quero meu spresso). mas ser for pra morrer que seja muito e no aberto do peito. naquilo que se lança em direção ao desconhecido e ao que não virá, aquilo além do futuro dos dias. não estamos na croácia, fugir é uma opção. eu ainda me pergunto: che cosa leggete? há uma voz que diz e insiste: "fujo das multidões, às vezes, o problema é me sentir sozinho no meio das luzes, imerso numa crise de sábado à noite". Como sustentar um conto de fadas, nas suas leis ou nas minhas ficções, ambos só rasgamos um pouco mais disso e fingimos uma certeza que não se sabe se há. talvez não haja. resta acreditar, mas sempre me dei mal com a religião. a minha frase que ecoou hoje: eu gosto de corpos, mas me apaixono po cérebros. diante disso o banco vazio diante da penteadeira só pergunta:scusi, è libero il posto? e reafirma um arrivederLa.
'Quasi tutto é vero!'
ResponderExcluir