il paese più straziato.
(Giuseppe Ungaretti)
diz não. nunca digo nada. também este agora passará. uma ilha depende do mar. não nos termos que você pensaria, mas nestes que desenham e devoram um contorno. os ônibus azuis passam seguidamente. não é domingo. com a janela entreaberta não se poderia estar mais só. a cidade é mais que uma miragem entre os montes, menos do que um grito doente na madrugada. os prédios são como lápides gigantes sob um fundo falso. não me chamo marcel, já não sou francês, mas fico aqui, contando os pontos, brincando de refazer laços e desatar nós tentado pelo inesgotável segredo das palavras. há na página não-vista (tu nunca percebes isto como um branco quadrado mágico de página) esta tentativa recorrente e criminosa de me seqüestrar de mim mesmo. sem pedido de resgate. sem tempo para grandes viagens.
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