domingo, 4 de abril de 2010

Herrschaftsvertrag

por onde começar? os códigos se inflamam. eu queria não sentir ciúmes. mesmo. eu queria que este castelo de espelhos não refletisse o mais íntimo dos pensamentos. mas queria tanto uma outra coisa também. karl se faz tão século XVIII querendo me convencer a garantir alguma liberdade. 200 euros é bem diferente de 200 pesos. matteuci me seduz no fundo de seus olhos azuis, selando cartas e despachando, rápido e eficiente. tão liberal. devoro algumas groselhas bem devagar, sujando os lábios. você não precisa pedir minha mão ou outra parte de meu corpo a ninguém mais além de mim. tire as luvas. a literatura não mata. um tez mais morena talve diga do pecado na linha do sol. façamos direito. Le droit des gens doit être fondé sur un miroir. e isto apenas. pega minha mão, me põe para dormir. neste estado eu não quero mais pensar. afogo um desejo em um copo de absinto. esquecendo as místicas nestas entradas lentas. uma letra a mais. me abraça, guardando o meus pesadelos. minha poltrona range. o veludo despotado das cortinas assusta. teu sorriso distante no escuro ainda me lembra o reflexo da guilhotina. e eu nem espero ser salvo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário